A Loucura: a contenção de Si-mesmo
Você já sentiu que está sempre usando uma camisa-de-força para segurar-se em Si mesmo? Uma conversa sobre a “loucura”.
Psicólogo Clínico e Psicanalista
CRP 06/123471
Uma visão realista dos conceitos básicos do Transtorno de Humor Depressivo, ou Depressão.
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A Depressão é uma doença muito conhecida na Era atual, tanto pela sua incidência, quanto pelos mitos (e até desmistificações) recorrentemente vistos em meios de comunicação e redes sociais.
Atualmente no Brasil são ao menos 11 milhões de casos diagnosticados e em tratamento (dados de junho/2022), o que não inclui aqueles ainda não diagnosticados por falta de acesso à informação ou profissionais; ou ainda por haverem alguns preconceitos que envolvem a incapacidade da pessoa em “conseguir deixar a tristeza ir”, salientados por quem não conhece a doença como: falta de força de vontade física e mental, falta de interesse, preguiça, desânimo falso ou específico, procrastinação, ou qualquer outra coisa que infelizmente já ouvimos de pessoas que não tem conhecimento sobre a doença e de como ela é incapacitante naquilo que mais precisamos para agir: energia.
A Depressão é caracterizada como um Transtorno de Humor e classificada como um distúrbio mental, mas também tem caráter biopsicossocial, ou seja: afeta tanto o físico, quanto o psicológico, quanto o social, e pode ter sintomas ou origens advindos de qualquer uma (ou todas) destas instâncias.
Apesar de tudo o que viemos discutir aqui hoje, vale lembrar que a Depressão é mais complexa do que parece ou percebemos, portanto somente é possível diagnosticar Depressão junto a um Médico (de preferência um neurologista ou psiquiatra) e/ou um Psicólogo.
Para ser compreendida e poder ser diagnosticada como uma doença, foi inclusa no DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição) e segue alguns sintomas específicos, sendo necessário ao menos cinco destes sintomas para o diagnóstico ser preciso:
Apesar de serem comuns episódios ou momentos depressivos durante o ciclo da vida, como em situações de luto ou mudanças de grandes rotinas, a Depressão somente é classificada como distúrbio (ou transtorno) pela permanência e persistência dos (ao menos cinco) sintomas por pelo menos duas semanas ininterruptas, com ciclo de no máximo dois anos.
É avaliado também, junto aos sintomas, o funcionamento psicossocial e suas dificuldades, e o sofrimento significativo do indivíduo.
Eu sei… Isto não é o ideal, não é? Mas acalme-se! Parece não haver esperança, mas há!
Durante a psicoterapia é possível alcançar as raízes do processo depressivo, sejam eles conscientes ou não, de acordo com cada caso e cada pessoa em sofrimento decorrente da doença (e além). Portanto, em psicoterapia é alcançável o controle dos sintomas com base naquilo que você viveu, vive e É.
Entretanto, não é somente com psicoterapia que a Depressão pode ser tratada com maestria, pois ainda não se sabe ao certo a razão central dela existir. As causas conhecidas atualmente de cada conhecimento são:
Você já sentiu que está sempre usando uma camisa-de-força para segurar-se em Si mesmo? Uma conversa sobre a “loucura”.
Você já parou para pensar que o “pensar”, inclusive este que te motivou a continuar lendo este texto, está apenas e exclusivamente em sua mente?
Fala-se muito de autocontrole e controle da situação, mas é totalmente possível termos controle de tudo?
Você conhece sobre a Doença de Alzheimer? E sabe que apesar da perda de memória os sentimentos permanecem?