Análise Pessoal é como chamamos o processo analítico em clínica psicanalítica.
É comumente reconhecida como “terapia” ou psicoterapia que se utiliza da teoria e técnica da Psicanálise (uma das forças e abordagem da Psicologia). Há diferenças sutis entre os dois termos e há estudos para discutir se são métodos diferentes, mas aqui, na prática, não.

Através do estudo do Inconsciente, de acordo com os estudo de Sigmund Freud, Melanie Klein e Donald Winnicott, é visto o Ser Humano como um todo, inconscientemente determinado pelas associações, defesas, vivências, traumas e aprendizados de outrora. Estes mecanismos de defesa (ou de sobrevivência?) criados e mantidos pelo Ser Humano são úteis e necessários para a vida, mas com o passar do tempo, do desenvolvimento e das novas experiências eles começam a não funcionar mais como defesa dos problemas ou do “mal do mundo” (a grosso modo) e passam a ser sintomas que dificultam a vida a seguir seu rumo e seu potencial.

Para se chegar ao Inconsciente, utilizamos da Fala Livre, onde não seguimos um roteiro ou uma busca por cura, mas por indícios do Inconsciente para refletir, reconhecer e modificar impulsos ou repetições que insistimos em permanecer, através daquilo que lhe vier a mente ou que desejar falar em sessão, independentemente da razão consciente e lógica para isto ser dito.
É visto e analisado o todo, e não apenas a doença/transtorno.

Entretanto, é um processo com muito potencial para remissão de sintomas como os de depressão, ansiedade, pânico, menosvalia, dificuldades sociais, dificuldades sexuais, problemas em relações românticas e familiares, senso de vida, etc., além de melhora na qualidade de vida de forma geral e apropriação de(o) Ser.

O trabalho Analítico é tão importante quanto o trabalho de desejo em se compreender e investigar a si mesmo, pois assim como digo na página inicial deste site: “O Desejo é o primeiro passo…”.